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domingo, 27 de abril de 2014

365 Filmes em 1 ano III

Resenha do filme: E o vento levou.
Com Deus por testemunha, com Deus por testemunha, os ianques não vão me vencer. Vou superar isso e, quando acabar, jamais sentirei fome novamente. Nunca, nem nenhum dos meus. Mesmo que tenha de roubar ou matar, que Deus seja minha testemunha, jamais sentirei fome novamente.
O Filme começa um pouco antes da guerra da Secessão até a reconstrução da Geórgia, vemos a vida das pessoas mudarem, uma sociedade ruir e outra nascer.
A personagem principal é Scarlett O’Hara, que começa o Filme como uma menina muito mimada, mas ao longo do Filme se torna forte, corajosa, manipuladora e muitas vezes uma vaca que tem que passar pela guerra e pela fome. Também conhecemos Ashley, a paixão de Scarlett, mas ele se casa com Melly, uma moça encantadora, a única personagem boa de verdade no Filme e Ashley é um banana. Mas temos também Rhett Butler, é um mocinho nem tão mocinho assim, só faz o que quer.
Scarlett O’Hara se casa pelos motivos errados, perde o primeiro marido, fica com um filho e chega a guerra, nesse período vemos o que se passa com o povo, que antes era “feliz“, onde as mulheres não precisavam pensar, onde só se preocupavam com os muitos bailes e em arrumar marido e o povo que na guerra lutou contra a libertação dos seus escravos.
Se ela pouco sabia sobre as mentes masculinas, menos ainda conhecia das femininas, pois elas a interessavam em menor grau. Nunca tivera uma amiga, e nunca sentira falta. Em sua opinião, todas as mulheres, inclusive as duas irmãs, eram inimigas naturais na perseguição da mesma presa – homens.
Scarlett passa por muitas dificuldades, sofre muitas perdas, passa fome, tem que cuidar de Melly que está esperando um filho de Ashley,  e jura que nunca mais vai passar fome, a partir desse dia ela faz de tudo para ter dinheiro para quem sabe nunca mais passar pelos horrores que enfrentou.
Ela se casa mais algumas vezes, faz tudo pensando em ter mais dinheiro, não ama as pessoas que deveria amar, se torna mal falada e percebe algumas coisas tarde de mais.
Eu a tenho em rédea solta, minha querida, mas não se esqueça de que uso freio e esporas mesmo assim.
Apesar do filme ter quase 4 horas não posso contar muito da história, e nossa, acontece muita coisa com Scarlett e ao redor dela, você tem que assistir e se surpreender com essa bela história.
Os personagens são muito bem construídos, a história é lindaenvolvente,fascinante, fiquei querendo mais. Para quem gosta de romance histórico esse clássico é mais que recomendado!
• Sinopse: Narra a complicada vida de Scarlet O’Hara (Vivien Leigh), seus amores e desilusões em um período que tem a Guerra Civil Americana como pano de fundo. Clark Gable é Rett Butler, um vivido aventureiro que passa pela vida de Scartlet, em uma relação de amor e ódio marcada por conflitos já clássicos e cenas inesquecíveis de amor. Praticamente o inventor das telenovelas, devido aos conflitos constantes de emoções manifestadas e o romance como tema – não necessariamente por uma outra pessoa, e sim por uma causa, lugar ou qualquer outra coisa que se refira sentimentalmente ao personagem

Poster original do filme.




Curiosidades:
Da literatura para o cinema:
Margaret Mitchell, autora do livro no qual o filme foi baseado, escreveu o romance entre 1926 e 1929. Sua intenção original era dar a protagonista o nome de Pansy O'Hara.Apenas um mês após o livro de Mitchell ter sido lançado, o produtor David O. Selznick comprou os direitos de sua adaptação para o cinema por US$ 50 mil, a mais alta quantia já paga até então pela adaptação do primeiro livro de um autor.

Trabalho pesado
Depois por escolha de Clark Gable, o diretor escolhido foi Victor Fleming, que dirigiu aproximadamente 45% do filme. Em meados de abril, esgotado pelos aborrecimentos seguidos com Vivien Leigh (que, a exemplo de Olivia de Havilland, ia ensaiar, em sigilo, na casa de Cukor), e insatisfeito com reclamações, Fleming sofreu um colapso nervoso.

Buscando a heroína
Mais de 1400 atrizes foram entrevistadas para o papel de Scarlet O'Hara, sendo que mais de 400 chegaram a fazer leitura do roteiro. Bette Davis chegou a ser convidada para o papel de Scarlet O'Hara, mas o recusou por achar que teria que contracenar com Errol Flynn, que terminou também não fazendo parte do elenco.A escolha da intérprete de Scarlett O'Hara, uma das protagonistas do filme foi feita após o início das filmagens. Vivien Leigh foi selecionada pelo próprio produtor David O. Selznick.

Beijo de cinema
Entre os rumores dos bastidores, circulava a informação de que Vivien Leigh não suportava as cenas de beijo com Clark Gable por causa de seu mau hálito. (Nossa !!!!)

Fogo no set
A primeira cena de E o Vento Levou a ser filmada foi a do incêndio em Atlanta. Foram rodados 113 minutos e que o que pegou fogo, de verdade, foram cenários de filmes antigos como os da primeira versão de King Kong. Contudo, o fogo provocado foi tão intenso que vários moradores próximos ao local ligaram para os bombeiros, pensando que o estúdio estivesse pegando fogo. 

Preconceitos da época
Hattie McDaniel não pôde comparecer na première do filme em Atlanta porque era negra.Ela foi a primeira atriz negra a conquistar um Oscar. (Que preconceito)

Pioneiro do cinema em cores
Foi o primeiro filme a cores a ganhar o Oscar de Melhor Filme.


Exibições de sucesso
E o Vento Levou, Branca de Neve e os Sete Anões e O Exorcista são os únicos filmes de todos os tempos a serem reprisados com lucro ao longo dos anos.


Prêmios:
OSCAR Ganhou: 1940 Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz - Vivien Leigh, Melhor Atriz Coadjuvante - Hattie McDaniel, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia Colorida, Melhor Edição, Melhor Roteiro, Prêmio Honorário - William Cameron Menzies, Prêmio Técnico - Don Musgrave 
Indicações: Melhor Ator - Clark Gable, Melhor Atriz Coadjuvante - Olivia de Havilland, Melhor Som, Melhor Trilha Sonora, Melhores Efeitos Especiais

Fonte: Adorocinema e Cineplayers


O famosa cena de Rhett Butler e Scarlett O'Hara














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